A paisagem social da Terra se transformaria imediatamente
Respeite a higiene, mas não transfigure a limpeza em assunto
Colabore no trabalho caseiro, tanto quanto possível.
Sem organização de horário e previsão de tarefas,
Recorde que você precisa tanto de seus parentes quanto
Os pequeninos sacrifícios em família formam a base da
- Deste-me guarida no afeto santo do teu coração...
- Advertiste-me fraternalmente nas passadas equívocas...
- Acompanhaste-me nas sombrias noites da desesperação...
- Choraste e abraçaste-me quando, alucinado entrevi a
- Não descuraste do pão à minha mesa...
- Não relegaste o meu coração à solidão fria das longas horas
- Jamais perdeste a oportunidade do conselho amigo,
- Por tudo isto te sou grato... O interlocutor,
- Para mim, isto nenhum esforço representou amigo,
- Sim, bem sei. É por isto que Deus te colocou na Terra
Meimei
Psicografia de Francisco C.Xavier
ter sido árduo.
Muitas lutas vieram,
deixando-te o cansaço.
Provas inesperadas
alteram-te os planos.
Soma, porém, as bênçãos
que Deus te entregou.
Esquece qualquer sombra,
não pares, serve e segue.
Agora é novo dia,
tempo de caminhar".
Emmanuel
Prece dos aflitos e agonizantes
Dos tristes, dos oprimidos.
Fortaleza dos vencidos,
Consolo de toda a dor,
Embora a miséria amarga,
Dos prantos de nosso erro,
Deste mundo de desterro,
Clamamos por vosso amor!
Nas aflições do caminho,
Na noite mais tormentosa,
Vossa fonte generosa
É o bem que não secará...
Sois, em tudo, a luz eterna
Da alegria e da bonança
Nossa porta de esperança
Que nunca se fechará.
Quando tudo nos despreza
No mundo da iniqüidade,
Quando vem a tempestade
Sobre as flores da ilusão!
O! Pai, sois a luz divina,
O cântico da certeza,
Vencendo toda aspereza,
Vencendo toda aflição.
No dia de nossa morte,
No abandono ou no tormento,
Trazei-nos o esquecimento
Da sombra, da dor, do mal!...
Que nos últimos instantes,
Sintamos a luz da vida
Renovada e redimida
Na paz ditosa e imortal.
EMMANUEL
Psicografia de Francisco C.Xavier
Livro: Paulo E Estevão
Paginas 162 e 163
Senhor |
Agradeço, senhor
Quando me dizes "não" Às súplicas indébitas que faço, Através de oração . Muitas daquelas dádivas que peço Estima, concessão, posse, prazer, Em meu caso talvez fossem espinhos Na senda que me deste a percorrer. De outras vezes, imploro-te favores, Entre lamentação, choro, barulho. Mero capricho, simples algazarra Que me escapam do orgulho... Existem privilégios que desejo. Reclamando-te o "sim" Que, se me florescessem na existência, Seriam desvantagens contra mim. Em muitas circunstâncias, rogo afeto, Sem achar companhia em qualquer parte, Quando me dás a solidão por guia Que me inspire a buscar-te. Ensina-me que estou no lugar certo, Que a ninguém me ligaste de improviso, E que desfruto agora o melhor tempo De melhorar-me em tudo o que preciso. Não me escutes as exigências loucas, Faze-me perceber Que alcançarei além do necessário, Se cumprir com meu dever. Agradeço, meu Deus, Quando me dizes "não"com teu amor E sempre que te rogue o que não deva, Não me atendas, senhor!... Maria Dolores
do Livro Poetas Redivivos
Francisco C.Xavier pgs 122 e 123
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